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Senadora Leila do Vôlei encerra mandato como líder da Bancada Feminina com avanços e alta produção legislativa

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A senadora Leila do Vôlei (PDT-DF) encerrou, nesta terça-feira (8), seu mandato à frente da Liderança da Bancada Feminina no Senado Federal. Quem assume o cargo é a senadora Dorinha Seabra (UB-TO), eleita nesta terça-feira, 08.

A gestão de Leila foi marcada por importantes avanços institucionais e legislativos em defesa dos direitos das mulheres brasileiras. Eleita líder em maio de 2024, Leila liderou uma articulação que consolidou a luta das senadoras pelo protagonismo feminino no Parlamento e fortalece a construção das políticas públicas voltadas às mulheres.

Sob sua liderança, as mulheres conquistaram um espaço físico a Bancada Feminina no Senado. Inaugurado em abril de 2025, o gabinete institucionaliza a atuação do colegiado e garante melhores condições para a articulação e formulação de propostas legislativas mais eficazes para as brasileiras.

Para Leila, esse foi um passo histórico. “A consolidação da Bancada Feminina no Senado é parte de uma trajetória construída por muitas mulheres ao longo das décadas. Conquistamos prerrogativas equivalentes às das lideranças partidárias e dos blocos parlamentares, como o direito de participar do Colégio de Líderes, orientar votações e ter preferência no uso da palavra. É um grande avanço, mas não vamos parar. O caminho é longo e o desafio é constante”, afirmou.

A senadora também ressaltou que o reconhecimento da atuação feminina no Parlamento é fruto de uma luta iniciada por mulheres pioneiras, como Eunice Michiles, a primeira senadora da história do Brasil. Leila deixa a liderança com o compromisso de seguir atuando por mais direitos, mais igualdade e mais representatividade para todas as brasileiras.

PRODUÇÃO LEGISLATIVA
A Bancada aprovou dez projetos de lei, que agora tramitam na Câmara dos Deputados, e comemorou a sanção de nove leis, com impactos diretos no enfrentamento à violência de gênero, no acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade e na valorização da mulher na sociedade.

Entre os principais marcos da gestão está a Lei 15.125, que estabelece o monitoramento eletrônico de agressores como medida protetiva para vítimas de violência doméstica, e a Lei 14.994, que promove mudanças no Código Penal para aumentar as penas de condenados por feminicídio e ampliar as medidas protetivas às vítimas.

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