Nesta terça (14), o Projeto Viver 60+, iniciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), por meio da Subsecretaria de Políticas para o Idoso, celebrou o Viver 60+ Belas, no salão da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Taguatinga. A iniciativa proporcionou um momento de autocuidado e descontração com atividades culturais, dinâmica, palestra sobre autocuidado na maturidade, maquiagem, penteado e um lanche especial.
Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, quando se fala na pessoa idosa, não se deve ater às limitações. “Ainda há muito a contribuir e a pessoa idosa possui uma soma de experiências e habilidades. É preciso que a chama não se apague, mas cresça. O melhor ainda não passou”, afirma.
Envelhecer com dignidade
Para Maria de Fátima Silva Quintilho, o evento proporcionou um momento de celebração. Bem maquiada e atenta para ouvir a palestra de Lysa Santos sobre o autocuidado na maturidade, elogiou a ação. “Parabenizo este encontro. Tenho 68 anos e sempre me cuidei. Tive câncer de mama, mas nem isso me derrubou. Cuido da alimentação, faço ginástica e busco qualidade de vida”, ensinou.
“Ainda há muito a contribuir e a pessoa idosa possui uma soma de experiências e habilidades. É preciso que a chama não se apague, mas cresça. O melhor ainda não passou”
Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania
De acordo com Dolores Ferreira, subsecretária da Subidoso, a iniciativa contribui para um envelhecimento saudável e participativo. “A atividade de hoje é uma das ações do projeto Viver 60+, que é voltado para a realização de atividade física funcional e aulas de dança para pessoas com mais de 60 anos em turmas de até 40 alunos. São contemplados os moradores das regiões administrativas de Água Quente, Ceilândia, Estrutural, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, Sol Nascente e Taguatinga”, afirma.
Direitos Humanos para a pessoa idosa
Segundo o psicólogo Angelo Faleiro, o Estatuto do Idoso (Lei no 10.741/2003), destacou a importância da garantia de direitos à pessoa idosa. Para o profissional, a socialização contribui para que se mantenha ativa e evita a depressão. “A pessoa idosa precisa ser tratada com dignidade. Deve-se ter paciência quanto às limitações e preservar a autonomia, auxiliando apenas em atividades que eles apresentem dificuldade, o que diminui a sensação de dependência e facilita a adaptação nessa nova fase da vida”, finaliza.
*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)